segunda-feira, 18 de outubro de 2010


O MI-35 M é um helicóptero de assalto capaz de transportar tropas e as apoiar após o desembarque com seus pesados armamentos. Os Hind raramente eram utilizados como helicópteros de assalto em combate, sendo que na maioria de suas operações desta natureza foram utilizados para infiltração e exfiltração de comandos especiais como Spetsnaz. O custo unitário do MI-35 M é de 25 milhões de dólares.

O Hind é um helicóptero de assalto capaz de transportar tropas e as apoiar após o desembarque com seus pesados armamentos

Desde 1959 os soviéticos observavam com atenção as experiências americanas obtidas no Vietnã. Baseando nestas experiências o exercito americano decidiu utilizar helicópteros de transporte para transportar um grande numero de tropas a qualquer ponto, e helicópteros de ataque dedicados para servir de escolta e para pacificar o local de pouso. Em meados da década de 1960 o design soviético Mikhail Leontyevich Mil que liderava o centro de design soviético Moscow Helicopter Plant, propôs pela primeira vez um helicóptero de assalto capaz de levar tropas e os apoiar depois do assalto com armamentos pesados. Ao contrario dos projetos norte americanos que tinham as funções de transporte e combate separadas, o projeto soviético levaria armamentos e tropas, unindo as funções de ataque e transporte, combinando as funções requeridas pelos americanos em uma mesma plataforma. Como resultado foi desenvolvido um helicóptero pesadamente armado e blindado, tendo uma plataforma bem maior que a dos vetores ocidentais.

O primeiro mockup do V-24 era composto por trens de pouso ski, uma configuração de cockpit lado a lado e um compartimento de infantaria central que podia transportar oito soldados sentados e possuía um conjunto de pequenas asas posicionadas na parte traseira superior da cabine de passageiros com capacidade para transportar até quatro mísseis ou foguetes, além de um canhão duplo GSh-23 fixado ao patim de aterragem, tendo um layout semelhante ao do UH-1A Huey

Em 1966 foi realizada a construção de uma maquete em escala real designada V-24, que era composta por trens de pouso ski, uma configuração de cockpit lado a lado e um compartimento de infantaria central que podia transportar oito soldados sentados em grupos de 4 lateralmente e de costas para o outro grupo. A maquete também possuía um conjunto de pequenas asas posicionadas na parte traseira superior da cabine de passageiros com capacidade para transportar até quatro mísseis ou foguetes, além de um canhão duplo GSh-23 fixado ao patim de aterragem. No fim o mockup do V-24 teve um layout semelhante ao do UH-1A Huey.
Mil propôs seu projeto para os chefes das forças armadas soviéticas, porem enquanto ele dispunha da aceitação da maioria dos estrategistas das forças armadas, ele teve uma oposição de vários membros altamente graduados das forças armadas, que acreditavam que um vetor convencional fosse uma melhor alternativa a utilização dos recursos. Apesar da oposição Mil conseguiu convencer o primeiro ministro da defesa Marechal Andrey A. Grechko, a convocar um grupo de especialistas para estudar o assunto. Embora a opinião da comissão analisadora tenha sido dividida, os defensores do projeto dominaram as discussões, que teve como consequência uma solicitação de propostas para um helicóptero de ataque. O continuo desenvolvimento de helicópteros de transporte e de ataque para o exercito americano durante a guerra do Vietnã e sua comprovada eficácia teve uma influencia positiva sobre o desenvolvimento do MI-24, alavancando o projeto. Mil preparou dois projetos básicos para serem expostos, um com peso máximo de decolagem de 7 toneladas com um único propulsor e outro com peso máximo de decolagem de 10,5 toneladas e com dois propulsores, ambos baseados nas turbinas Klimov (Isotov) TV3-177A com 1700 HP. Em 1967 foi autorizada a construção de três mockups em escala real com novas propostas de fuselagens para o desenvolvimento de um protótipo de testes. Também foram requeridos cinco mockups do cockpit para permitir a afinação da posição do piloto e copiloto artilheiro. Em 06 de maio de 1968 foi selecionada a opção com capacidade máxima de decolagem de 10,5 toneladas e dois propulsores TV3-117A, tendo como base estrutural o MI-8 com uma nova fuselagem aerodinâmica. Os trabalhos detalhados começaram em agosto de 1968 sob o código Yellow 24. O gabinete Kamov sugeriu ao exercito uma versão armada de seu KA-25 Hormone, helicóptero ASW como uma opção de baixo custo. Esta proposta foi considerada, mas posteriormente foi abandonado em favor do novo projeto bi reator da Mil. Uma série de mudanças foram realizadas, incluindo a substituição do canhão de 23 milímetros por uma metralhadora instalada no queixo do vetor, e a integração do novo míssil antitanque em desenvolvimento 9K114 Shturm (AT-6 Spiral). Os projetos dos mockups foram revisados e aprovados em fevereiro de 1969.

O primeiro protótipo foi produzido em 1969 recebendo a designação oficial V-24, sendo composto por um rotor principal de 5 pás, um rotor de cauda de 3 pás, duas turbinas, uma fuselagem delgada, trens de pouso triciclo retráteis, duas asas, que tinham como função elevar a sustentação em voo frontal e servir de estrutura para o transporte de PODs de foguetes ou misseis. O V-24 possuía uma cabine de transporte de carga/infantes capaz de transportar 8 soldados totalmente equipados, além dos tripulantes que ficava lado a lado

O primeiro protótipo foi produzido em 1969 recebendo a designação oficial V-24, sendo composto por um rotor principal de 5 pás, um rotor de cauda de 3 pás, duas turbinas e uma fuselagem delgada, com trem de pouso triciclo retrátil. O V-24 também possuía duas asas, que tinham como função elevar a sustentação em voo frontal e servir de estrutura para o transporte de PODs de foguetes ou misseis. A tripulação ficava lado a lado, com o piloto ligeiramente atrás e a esquerda do copiloto artilheiro, até 8 soldados plenamente equipados poderiam ser transportados sentados na cabine atrás do cockpit. A cabine de transporte de tropas/cargas e os motores foram revestidos com uma blindagem capaz de resistir a disparos de calibre 12,7 mm, as hélices são construídas em aço, com estrutura em tubo de titânio, sendo revestidas com fibra de vidro e preenchidas por 17 bolsas com gás, sendo resistentes a disparos de 12,7 mm. Já a banheira do cockpit é construída em titânio e é capaz de resistir a disparos de 37 mm de artilharia antiaérea. Embora o vetor em si tivesse um bom nível de blindagem, as janelas do cockpit eram compostas por painéis planos de plexiglass que não são blindados, mas não geram estilhaços perigosos. Estas janelas reduziam substancialmente a capacidade de sobrevivência das primeiras versões. Os testes de voo começaram em 15 de Setembro de 1969 com o vetor amarado. Em 19 de setembro de 1969, apenas quatro dias após, o vetor realizou seu primeiro voo livre. Um ponto interessante é que o V-24 saiu das planilhas de projeto e de maquetes para o primeiro voo de um protótipo em menos de 18 meses, o que é um tempo muito curto visto à complexidade e inovação do vetor. Posteriormente foi requisitado um segundo protótipo e mais um novo lote de dez helicópteros de pré-produção Mi-24 Hind para os demais testes, sendo que todos os protótipos foram equipados com motores TV3-117A com 1700 HP.
Os trabalhos de desenvolvimento continuaram sob o comando de Mikhail Leontyevich Mil até a sua morte em 31 de Janeiro de 1970. Os testes de aceitação começaram em junho de 1970 sendo completados após 18 meses, em dezembro de 1971. O projeto do vetor sofreu alterações para o aumento da resistência estrutural e para a redução dos níveis de vibração. Durante a fase de desenvolvimento o vetor sofreu mais alterações, como cockpit e compartimento de transporte de infantaria/carga isolados, com ambiente controlado e com fluxo de ar pressurizado, com filtros contra armas biológicas, químicas e nucleares. O vetor também pode ser equipado com tanques suplementares de combustível internamente no compartimento de infantaria/carga.

O Mi-24 (Hind-A) foi o primeiro vetor de serie, entrou em produção em 1970 e foi incorporado a força soviética em 1972

O Mi-24 (Hind-A) foi o primeiro vetor de serie e entrou em produção em 1970 e foi incorporado a força soviética em 1972. A propulsão do vetor era realizada por 2x Klimov (Isotov) TV3-177A, a mesma dos vetores de pré-produção. O MI-24 (Hind –A) tinha uma tripulação de 3 homens piloto, copiloto artilheiro e observador (Técnico), e podia transportar 8 soldados totalmente equipados em cadeiras dobráveis, ou duas macas e dois enfermos sentados em cadeiras dobráveis e mais um medico atendente, ou 14 enfermos sentados no piso do compartimento de infantaria/carga, ou ainda ser equipado com até 4 PODs UB-32-57mm, que podiam ser equipado com 32 foguetes S-5 de 57 mm. O mesmo também pode ser equipado com dois Gun Pod GUV-8700 que é composto por uma Yakushev-Borzov YakB-12.7 mm metralhadora giratória de 4 canos tipo gatling no calibre 12,7 mm, com capacidade para 750 munições, com uma cadencia de disparo de 4000-5000 tiros por minuto e mais duas Shipunov GShG-7.62 metralhadora giratória de 4 canos tipo gatling no calibre 7.62 com uma cadencia de disparo de 6.000 tiros por minuto ou dois lançadores de granadas automático AGS-17 Plamya 30mm com capacidade para 30 munições, tendo com uma cadencia de disparo de 400 projeteis por minuto. No quesito misseis antitanque o sistema integrado é o MCLOS 9M17M Falanga-M (AT-2 'Swatter') com um alcance máximo de 3,5 km. No que se refere a bombas o MI-24 Hind-A pode ser equipado com até 10 bombas de queda livre de 100 kg (220 lb), 4 de 250 kg (550 lb) ou duas de 500 kg (1100 lb), 2 bombas incendiarias “Naplm” ZB-500 ou 4 “Naplm” ZB-250. O MI-24 (Hind A) esta equipado com um canhão Afanasyev A-12.7 (TKB-481) 12,7 mm, montado no queixo do vetor.

O MI-24 A (Hind A) foi o segundo modelo de produção seriada e esta equipado com os mesmos armamentos da versão Mi-24 (Hind-A), sendo exatamente igual a esta com a exceção de que teve a cabine estendida, sendo capaz de transportar uma tripulação de 4 homens piloto, copiloto, navegador/artilheiro dedicado e observador avançado.

O A-10 quebrou o recorde de velocidade absoluto de velocidade para helicópteros atingindo a incrível marca de 368,4 km/h. Recorde que ficou de pé até 1986 quando foi quebrado pelo Westland Lynx

Durante a produção dos primeiros vetores de serie, foi iniciada a produção de uma versão que foi utilizada exclusivamente para testes, designada Mi-24B (Hind-A), que era semelhante à primeira versão de produção em serie MI-24 (Hind A), sendo produzidas varias unidades para testes, em que uma unidade da versão Mi-24B (Hind-A) foi construída para testar uma versão experimental com um rotor de cauda tipo Fenestron, mas este tipo de rotor foi posteriormente abandonado após algumas series de testes. Os Russos decidiram quebrar o recorde mundial de velocidade com uma versão modificada do MI-24 B (Hind-A), que sofreu varias alterações para a redução do peso como a retirada de toda a blindagem e remoção das asas, sendo designado A-10. Em 13 de agosto de 1975 o A-10 quebrou o recorde de velocidade em um percurso de 1000 km, atingindo uma velocidade media de 332,65 km/h durante o percurso. Já em 21 de setembro de 1978 o A-10 quebrou o recorde absoluto de velocidade para helicópteros em um percurso de 15 km e 25 km, atingindo a incrível marca de 368,4 km/h. Recorde que ficou de pé até 1986 quando foi quebrado pelo Westland Lynx.

O Mi-24A (Hind-B) é baseado na versão MI-24 (Hind A), porem recebeu grandes alterações como a transferência do rotor de cauda, que foi deslocado do lado direito para o lado esquerdo e teve sua rotação invertida, e as asas foram inclinadas em um ângulo de 12º para baixo.
O Mi-24U (Hind-C) é uma versão de treinamento, e não dispunha de armamentos.

O MI-24 D foi desenvolvido para melhorar a visibilidade da tripulação, para tanto o mesmo teve o seu nariz totalmente redesenhado, onde os cockpits foram dispostos em tandem com o piloto atrás e acima do copiloto artilheiro, que juntamente com um para brisa plano equipado palhetas limpadoras, proporcionam uma excelente visão frontal aos dois tripulantes, mesmo em condições climáticas adversas, para melhorar a visão lateral foram integradas janelas laterais em forma de bolha que melhoraram sensivelmente a visão lateral da tripulação

As versões anteriores do MI-24 tinham a cabine da tripulação composta por placas de plexiglass plano, que não proporcionavam uma visibilidade satisfatória para os tripulantes. Para resolver este problema em 1971 o nariz do Hind foi redesenhado, gerando uma nova versão designada MI-24 D (Hind D), onde os cockpits foram dispostos em tandem com o piloto atrás e acima do copiloto artilheiro, que juntamente com um para brisa plano equipado palhetas limpadoras, proporcionam uma excelente visão frontal aos dois tripulantes, mesmo em condições climáticas adversas, para melhorar a visão lateral foram integradas janelas laterais em forma de bolha para melhorar a visão lateral da tripulação. A cabine da tripulação e dos infantes é climatizada e possui sistemas de aquecimento e ventilação. O vetor possui cilindros de oxigênio para operação em grandes altitudes. Atrás do acento do piloto existe uma estreita porta onde pode ser acrescida uma cadeira dobrável para mais um tripulante (Técnico). A blindagem desta versão também melhorou com a integração de uma blindagem composta por placas de titânio nos sistemas vitais do helicóptero como tanques de combustível, hastes de controle, sistemas hidráulicos e eixo de transmissão sendo resistentes a disparos de 20 mm. A banheira do cockpit possui uma blindagem de titânio reforçada capaz de resistir a disparos de 37 mm, as janelas são resistentes a disparos de 12,7 mm, e também existe uma placa blindada separando os dois cockpits para proteger cada tripulante contra estilhaços que atinjam o cockpit de seu parceiro, aumentando a capacidade de sobrevivência do tripulante e do vetor. O MI-24 D (Hind D) esta equipado com uma Yakushev-Borzov YakB-12.7 mm, metralhadora giratória de 4 canos tipo gatling no calibre 12,7 mm, com capacidade para 1470 munições e com uma cadencia de disparo de 4000-5000 disparos por minuto, sendo montada em uma torreta USPU-24 no nariz do helicóptero com uma capacidade de movimentação de 120º azimute, e +20º e -60º verticalmente. O vetor pode ser adaptado para armazenar uma carga de munição adicional para o canhão no compartimento de carga, em vez de transportar tropas. Pode ser equipada com uma metralhadora PKT 7.62 montada na janela esquerda, com uma taxa de disparos de 800 disparos por minuto e uma efetividade de 1000 metros. O MI-24 D pode transportar 4 PODs de foguetes 57 mm, 4 misseis 9M17MP SACLOS com alcance máximo de 4000 metros. O MI-24 D é equipado com o sistema Raduga F, que é composto por uma câmera de baixa luminosidade LLLTV (Low Light Level Television) e um sistema FLIR.
O Mi-24DU é uma versão de treinamento, sem armamentos e com controles duplos.
O Mi-24V (Hind-E) entrou em produção em 1976. E podia transportar até 8 misseis Shturm 9M114 (AT-6 Spiral) nas quatro estações de armamentos.
Mi-24P (Hind-F) esta versão teve o canhão YakB-12.7 mm substituído por um canhão duplo de 30 mm Gryazev Shipunov-GSH-30-2K, montado na lateral direita do vetor com uma cadencia máxima de disparo de 2000-2600 disparos por minuto, possuindo uma capacidade para 750 munições. O canhão foi montado lateralmente, pois era demasiado grande para ser alocado em uma torre giratória no nariz do vetor, o que tira a mobilidade do sistema, mas eleva sua precisão. Para suportar os recuos do sistema foram instalados reforços na fuselagem. Esta versão tinha um peso máximo de decolagem de 12.000 kg.

O MI-24P teve o canhão YakB-12.7 mm substituído por um canhão duplo de 30 mm Gryazev Shipunov-GSH-30-2K, montado na lateral direita do vetor

O Mi-24VP (Hind-E Mod) Foi um desenvolvimento realizado em 1985, onde teve a substituição da metralhadora YakB-12.7 mm substituída por uma metralhadora de cano duplo Gryazev Shipunov-GSH-23L de 23 mm, sendo montada em uma torre móvel com capacidade de movimentação de 120º azimute, e +20º e -60º verticalmente. Este canhão possui uma cadencia de disparo de 3000-3400 disparos por minuto e possui uma capacidade para 450 munições. Esta variante foi introduzida em 1989.

O Mi-24RKhR (Hind-G1) é uma variante de reconhecimento para coleta de amostras QBN (Químicas, Biológicas e Nucleares). Esta variante foi utilizada pela primeira vez no desastre de Chernobyl. Esta versão não dispunha de armamentos, em seus lugares foram instaladas bandejas para coleta e análise de substancias contaminadas, e ejetores de marcadores. Sua tripulação era composta por 4 homens vestidos com macacões anti QBN.
A versão MI-24 VM foi um upgraded da versão MI-24 V, com avionicos atualizados, visando melhorar a operação do vetor em ambientes noturnos. Esta versão também recebeu trens de pouso fixos, asas menores com apenas 4 estações, integração do míssil antitanque 9M120 Ataka V, comportando até 16 unidades, e a integração do míssil ar-ar 9K38 Igla V. Esta versão também recebeu um novo rotor principal com laminas construídas em aço, com uma estrutura básica em tubo de titânio, uma subestrutura de favo de mel, que é revestida com fibra de vidro e preenchida por 17 bolsas de ar, que permitem que até 3 dessas bolsas sejam avariadas na mesma hélice e que o vetor continue voando, além de receber um novo rotor de cauda derivado do MI-28 N, composto por um desenho em X, com 4 pás defasadas 36º, frente as antigas tripás que tinham 120º entre si.

O Mi-24VP teve como principal modificação a substituição da metralhadora YakB-12.7 mm substituída por uma metralhadora de cano duplo Gryazev Shipunov-GSH-23L de 23 mm

Mi-24VN (Hind-E) é uma versão de ataque noturna baseada na versão MI-24 VM .
Mi-24PM Versão atualizada da versão Mi-24P, baseando-se no MI-24 VM.
Mi-24PN é a versão MI-24 PM, equipada com um sensor Zarevo, que é composto por um sistema FLIR, uma câmera de TV de baixa luminosidade, um telêmetro laser e uma unidade ótica DVO (Direct Vision Optics) para fazer visada para o canhão. O MI-24 PN também é equipado com o sistema complementar Raduga F, que é composto por uma câmera de baixa luminosidade LLLTV (Low Light Level Television) e um sistema FLIR.

Mi-24PS é a versão desenvolvida para a polícia Civil russa, equipada com um FLIR, sistema de alto-falante holofote, e anexos de cordas de rapel.
Mi-24 ATE SuperHind Mk.II é um upgrade da variante Mi-24 V com a utilização de aviónica ocidental moderna. Produzida pela empresa sul-Africana ATE (Advanced Technologies & Engineering), que implantou diversos novos sistemas como sistema de GPS e o sistema eletro-óptico ARGOS 410-Z, que é composto por um sistema FLIR que opera nas bandas de 3 μm – 5 μm, com zoom digital de 2x, uma câmera de TV CCD com zoom ótico de 40 x, um telêmetro laser com alcance de 20 km, e um designador laser.

O SuperHind Mk.II é um upgrade da variante Mi-24 V produzida pela empresa sul-Africana ATE, que implantou diversos novos sistemas

Mi-24 ATE SuperHind Mk.III è a modernização da versão MK.II com uma ampla modernização dos avionicos, armas e contramedidas, teve uma redução de cerca de 2 toneladas pela substituição de toda a blindagem por uma de kevelar. Em termos de armamentos o MKIII pode ser armado com o canhão Vektor GI-2 no calibre 20mm que possui uma cadencia de disparo de 700-750 disparos por minuto, tendo uma capacidade para 840 munições. No quesito misseis antitanque o MK.III pode ser equipado com até 8 misseis Kentron ZT35 Ingwe com um alcance de 5 km, e com o moderno missil Denel ZT6 Mokopa com um alcance de 10km.

A versão ATE SuperHind Mk.IV é um desenvolvimento da versão MK.III, tendo como diferenças básicas a integração do filtro separador de partículas (Pall Vortex Engine Air Particle Separator System) , que visa a não ingestão de FODs ou grãos de areia. Além da modernização dos avionicos.

SuperHind Mk.IV é equipado com o canhão Vektor GI-2 no calibre 20mm, podendo ser equipado com até 8 misseis Kentron ZT35 Ingwe, e com o moderno missil Denel ZT6 Mokopa

Mi-24 SuperHind Mk.V –é a mais nova versão do "SuperHind" com a fuselagem dianteira totalmente redesenhada, com o artilheiro ficando atrás e acima do piloto, melhorando a visão do piloto. A estrutura do cockpit será construída em alumínio e materiais compostos. Ele utiliza os armamentos e sensores da versão MK.IV, porem utiliza avionicos mais modernos .

O SuperHind Mk.V é a mais nova versão do "SuperHind" com a fuselagem dianteira totalmente redesenhada, com o artilheiro ficando atrás e acima do piloto

Mi-35 é a versão de exportação do Mi-24V e esta equipada com o sensor Raduga F, que é composto por uma câmera de baixa luminosidade LLLTV (Low Light Level Television) e um sistema FLIR.O MI-35 também pode ser equipado com o sensor Israelense IAI Tamam HMOSP ( helicopter Multi-mission Optronic Stabilized Payload) , composto por sistema FLIR, uma câmera CCD TV, um telêmetro laser e designador laser, que são montados em um globo com capacidade de movimentação de 360º azimute e 155º de elevação.
O Mi-35P é derivado do Mi-35, a diferença principal é o emprego do canhão bitubo GSH-30-2K de 30 mm, afixado ao lado direito da fuselagem, ao invés do canhão giratório YakB-12.7 mm, montado em uma torreta móvel no nariz do vetor.
MI-35 PM deriva diretamente da versão MI-35 M, porem esta equipado com o canhão duplo de 30 mm Gryazev Shipunov-GSH-30-2K.

Mi-35 é equipado com o sensor Raduga F, mas também pode ser equipado com o sensor Israelense IAI Tamam HMOSP ( helicopter Multi-mission Optronic Stabilized Payload)

O MI-35 PN é uma versão baseada no MI-35 PM, porem esta equipado com um sensor Zarevo, que é composto por um sistema FLIR, uma câmera de TV de baixa luminosidade, um telêmetro laser e uma unidade ótica DVO (Direct Vision Optics) para fazer visada para o canhão. O MI-24 PN também é equipado com o sistema complementar Raduga F, que é composto por uma câmera de baixa luminosidade LLLTV (Low Light Level Television) e um sistema FLIR.
O Mi-35U é a versão de treinamento desarmado do Mi-35.

O MI-35 PN esta equipado com um sensor Zarevo e com o sistema complementar Raduga F

O MI35 M é a versão derivada do MI-35 convencional, tendo como modificações básicas o aumento da vida útil da célula, integração do novo rotor de cauda derivado do MI-28 N, composto por um desenho em X, com 4 pás defasadas 36 graus, frente as antigas tripas com 120 graus entre si., aumentando o empuxo e reduzindo os ruídos, integração de um novo rotor principal com laminas construídas em aço, com estrutura em tubo de titânio, sendo revestidas com fibra de vidro e protegidas por uma tala de titânio com uma proteção anti gelo, tendo uma subestrutura de favo de mel, que é preenchida por 17 bolsas de ar, que permitem que até 3 dessas bolsas sejam avariadas na mesma hélice e que o vetor continue voando. Estas laminas são resistentes a disparos de 30mm antiaéreo. O vetor também teve redução de 300 kg no peso vazio, aumento da altitude de voo e a integração de novos armamentos.

Na imagem um MI-35 M da FAB, designado localmente como AH-2 Sabre

O MI-35 M esta equipado com o sensor UOMZ GOES-342 é composto por um sensor FLIR que opera nas bandas de 8 μm a 12 μm, uma câmera de TV de baixa luminosidade, um telêmetro laser com precisão de 5 metros, e um designador laser. Ficando montado ao lado esquerdo da cabine do atirador em uma tore giratória que proporciona uma mobilidade de + / -230 graus azimute e -115º e + 25º de elevação. O MI-35 M também esta equipado com a antena do sistema de orientação via radio para os misseis Shturm/Ataka. O MI-35 M também é compatível com o sistema de óculos de visão noturna NGV (Night Vision Goggles) Geofizika ONV1.

O sistema GOES-342 é composto por um sensor FLIR, uma câmera de TV de baixa luminosidade, um telêmetro laser e um designador laser. Ficando montado ao lado esquerdo da cabine do atirador em uma tore giratória

O MI-35 M possui uma completa suíte de navegação composta pelo computador de navegação Baruch Knei-24, que utiliza os sistemas de posicionamento global por satélite GLONASS e GPS, que atua em conjunto com os demais sistemas de navegação como, radar Doppler DISS-15D, radio altimeter RV-5, radio goniômetro de busca e salvamento SAR, RDF (Radio direction finder) ARK-U2 e RDF (Radio direction finder) ARK-U2, sistema ADF (Automatic Direction Finder), além dos sistemas de transponder IFF (Identification Friend or Foe) e transponder comum.

O MI-35 Possui uma suíte de contramedidas eletrônicas composta por um sistema RWR (Radar Warning Receiver) L-006LM, sistema de jammer IR L166V1AE e dispensadores de chaff/flare ASO-2V com capacidade para 192 cartuchos.

O MI-35 M esta equipado com uma completa suíte de navegação e de contramedidas eletrônicas e descartáveis, que projeta os dados de forma simples e unificada em um cockpit com conceito glass cockpit, que reduz a carga de trabalho da tripulação, que pode se concentrar no teatro tático da missão

A distância das antenas ventrais para solo é de apenas 25 cm e dos sensores é de cerca de 30 cm limitando a capacidade de assalto em terrenos irregulares. As portas da cabine dos infantes é abertas em duas partes, uma para cima e outra para baixo, o que juntamente com o pouco espaço da cabine de tripulantes limita a mobilidade em saídas e entradas rápidas com armamentos.

A cabine de infantes possui 2,5 metros de comprimento, 1,5 metros de largura e 1,2 metros de altura, que são suficientes para acomodar a tripulação, mas não proporciona uma boa mobilidade em missões de assalto aerotransportado

O MI-35 M é propulsado por dois motores Klimov VK-2500, que possuem uma potencia máxima unitária de 2700 HP. Estes propulsores podem operar em qualquer ambiente com temperaturas de -60º a +60ºC, tendo as manutenções realizadas em 50,100,200 e 1000 horas, sendo que posteriormente as primeiras 1000 horas as manutenções são de 1000 e 1000 horas e vistorias mais profundas de 2000 em 2000 horas. Estas turbinas possuem uma vida útil de 6000 horas. Os rotores e engrenagens não necessitam de lubrificação reduzindo a carga de trabalho e o tempo de manutenção do vetor. O MI-35 M também pode ser equipado com supressores IR nos bocais de exaustão.


O MI-35 M utiliza como armamento primário uma metralhadora de cano GSH-23L de 23 mm, sendo montada em uma torre móvel com capacidade de movimentação de 120º azimute, e +20º e -60º verticalmente. O piloto também pode disparar o canhão, porem somente com o mesmo travado às 12 horas

O MI-35 M utiliza como armamento primário uma metralhadora de cano duplo Gryazev Shipunov-GSH-23L de 23 mm, sendo montada em uma torre móvel com capacidade de movimentação de 120º azimute, e +20º e -60º verticalmente. Este canhão possui uma cadencia de disparo de 3000-3400 disparos por minuto e possui uma capacidade para 450 munições. O piloto também pode disparar o canhão, porem somente com o mesmo travado às 12 horas. O mesmo também pode ser equipado com dois Gun Pod GUV-8700 que é composto por uma Yakushev-Borzov YakB-12.7 mm metralhadora giratória de 4 canos tipo gatling no calibre 12,7 mm, com capacidade para 750 munições, com uma cadencia de disparo de 4000-5000 tiros por minuto e mais duas Shipunov GShG-7.62 metralhadora giratória de 4 canos tipo gatling no calibre 7.62 com uma cadencia de disparo de 6.000 tiros por minuto ou dois Lançadores de granadas automático AGS-17 Plamya 30mm com capacidade para 30 munições, tendo com uma cadencia de disparo de 400 projeteis por minuto, ou ser equipado como o Gun POD UPK-23-250 que consiste em um POD com um canhão duplo GSh-23 de 23mm com 250 munições, Gun POD SPPU-22 que é composto por um POD com um canhão duplo móvel GSh-23 de 23mm com 260 munições ou o Gun POD SPPU-6 que é equipado com um canhão móvel giratório com seis canos de 23mm, que possui uma capacidade para 500 munições. Em termos de foguetes o MI-35 pode ser armado com o até 4 PODs UB-32-57mm, que podiam ser equipado com 32 foguetes S-5 de 57 mm, até 4 PODs B-8M1 e B8V20-A , que podem ser equipados com até 20 foguetes S-8 Rocket de 80mm e o POD B-13L que pode ser equipado com até 5 foguetes S-13 Rocket de 122mm. O MI-35 M também pode ser equipado com o foguete não guiado S-24B que possui uma ogiva de 125 kg e um alcance de 3 km. Um dado interessante é que somente o piloto pode lançar foguetes, pois estes dependem do alinhamento com o alvo. No quesito misseis antitanque o MI-35 M pode ser armado com até 16 mísseis antitanque guiados via radio como o 9K114 Shturm (AT-6 Spiral) em suas varias versões, incluindo a mais moderna 9M114M2 AT-6C com um alcance de 7 km ou o míssil 9M120 Ataka-V (AT-9 'Spiral-2') que é uma versão modernizada, mais rápida e precisa do 9K114 Shturm (AT-6 spiral), podendo ser utilizada a versão mais moderna deste míssil a 9М120М com um alcance de 8 km. Este míssil possui uma probabilidade de acerto de 96% em intervalos de 3-6 km. O Ataka-V também pode ser utilizado para abater alvos aéreos de baixa velocidade como helicópteros. Em termos de mísseis ar-ar o MI-35 M pode ser armado com o 9K38 IGLA-V com um alcance de 5.2 km, Vympel R-60M ou o poderosíssimo míssil ar-ar Vympel R-73 (AA-11 Archer), incluindo sua versão mais moderna R-73 M. No que se diz a bombas o MI-35 M pode ser equipado com até 8 bombas de queda livre OFAB 50UD de 50 kg (110 lb), 8 OFAB 100 de 100 kg (220 lb), 4 FAB-250M-46 de 250 kg (550 lb) ou duas de FAB-500M-46 de 500 kg (1100 lb), 2 bombas incendiarias “Naplm” ZB-500 ou 4 “Naplm” ZB-250, e um dispensador de submunições KMGU-2. A versão MI-35 M2 consiste em uma versão totalmente baseada no MI-35M com os avionicos modernizados, desenvolvida para o exercito Venezuelano.

O Hind pode transportar até 4 tanques externos de 500 litros (132 Galões), porem pode ser acrescido um tanque de combustível no compartimento de carga para 757 litros ( 200 galões) montada sobre uma placa de kevlar para proteger o tanque, aumentando o alcance em 112 km (70 milhas). O MI-35 M pode transportar 1500 kg no compartimento de carga ou 2400 kg suspensos externamente ou nas estações de armas. A 3º estação de armamentos só pode transportar 2 misseis ar-ar IGLA-V ou 2 misseis antitanque AT-6 Spiral ou AT-9 'Spiral-2'. As variantes MI-24VM, MI-24PM, MI-35P, MI-24PN, MI-35PM, MI-35PN,MI-35M e MI-35M2 não possuem a terceira estação na ponta da asa


FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima: 312 Km/h
Velocidade de cruzeiro: 260 Km/h
Raio de ação/Alcance máximo: 160 km / 435 km – 1085 km com tanques externos.
Taxa de subida: 750 m/min.
Fator de carga: +1.75 Gs
Altitude máxima:5750 m
Empuxo: 2 X Klimov VK-2500 com 2700 HP cada.
Dimensões
Comprimento:17,51 m
Altura:3,84 m
Diâmetro do rotor:17,2 m
Peso vazio:8050 kg
Peso máximo de decolagem:11500 kg (Combate) 12000 kg translado

ARMAMENTO
Mísseis Ar-Ar: IGLA-V, R-60 M, R-73 M,
Mísseis Ar-Superfície: AT-6 Spiral, AT-9 'Spiral-2', foguetes D-5 Rocket, S-13 Rocket, S-8 Rocket, S-24B Rocket.
Bombas: ZB-500, ZB-250, FAB-500M-46, FAB-250M-46, OFAB 100, OFAB 50UD, dispensadores de submunições KMGU-2, contêiner (Casulo) de submunições.
Gun Pod: GUV-8700, UPK-23-250, SPPU-22, SPPU-6
Interno: 1x cano duplo Gryazev Shipunov-GSH-23L de 23 mm

Abaixo um vídeo de demonstração do MI-35 M


9 comentários:

  1. É pau de dar em doido. O menino tem um poder de dissuasão de assustar qualquer um.
    Eu, particularmente, acho que, das aquisições da Forças Armadas, o Mi-35 foi a melhor. Que venham 12 para cada uma das FORÇAS.

    Parabéns pela postagem Wellington.

    P.S. Acho o MiL Mi-35M a cara da Amazônia. A soberania braSileira agradece.

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  2. Muito obrigado Probus...
    Probus também achei que a aquisição dos MI-35 M para a FAB foi muito acertada, pela multifuncionalidade e poder de dissuasão deste vetor.
    Um dos pontos mais acertados é porque a FAB é quem efetua a interceptação de vetores que invadem o espaço aéreo brasileiro, que no caso de aeronaves leves são interceptadas pelos EMB-314 Super Tucano, porem certas vezes ocorre destas aeronaves invasoras se evadirem para pistas de pouso improvisadas, onde os tripulantes abandonam a aeronave e se evadem pela mata geralmente deixando os impunes. Com a utilização dos MI-35 M em conjunto com os EMB-314, quando a aeronave invasora fosse se evadir para pousar, o MI-35 M a acompanharia e desembarcaria os infantes, que seriam apoiados pelo MI-35 M, efetuando a prisão dos meliantes. Em alguns casos o próprio MI-35 M poderia interceptar alvos leves “lentos”.
    Para o EB vejo o MI-35 M como uma excelente opção, mas somente se fosse adquirido em conjunto com um vetor dedicado como o KA-52 ou o MI-28 N, que compatibilizam diversas peças e partes como a motorização., e os sistemas de rotores principais e de cauda no caso do MI-28 N especificadamente. O MI-35 M possui uma capacidade antitanque excepcional, porem é pouco manobrável em baixas velocidades se comparado a um vetor dedicado, que executaria este função com mais propriedade e segurança, porem o MI-35 M é totalmente capaz de executar esta função.
    Um grande abraço Probus...

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  3. Oi Wellington, só esclarecendo, quando eu falo para as três forças, eu me refiro para a MARINHA FLUVIAL da Amazônia VERDE e não, para a Amazônia AZUL do Pré-Sal que poderia ser outro vetor, como o Ka-52, NÃO CUSTA SONHAR.

    E, lógico, o Mi-28N seria magnífico no teatro do Sabre.

    Se bem que eu ainda acho que o Ka-50 poderia ser uma EXCELENTE aquisição, já que a Rússia não parece muito disposta a continuar a desenvolver este modelo e prefere apostar no Ka-52.

    Não deixe de ver este vídeo:

    Mi-24 SuperHind Mk.V – ATE
    http://www.youtube.com/watch?v=J6j1MjXKMZo

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  4. Também gostei e muito da FAB ter adquirido este vetor da Rússia, pena que somente doze acho que caberia mais e, o exército também poderia receber alguns exemplares do mesmo mas, parece que estão vindo alguns novos EC-725 para as três forças né, o que também é uma boa notícia. Penso da mesma forma e acho que com os MI-35M atuando em conjunto com os EMB-314 Super Tucano, prendendo e divulgando as prisões, minimizaria e muito as invasões por parte destas aeronaves que são em sua maioria, se não todas, de traficantes.

    Como sempre, os artigos de Defesa Aérea com níveis bem elevados, adorei mais este, um grande abraço!

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  5. Bruno Fernando muito obrigado...
    Bruno provavelmente o EB também ira adquirir helicópteros de ataque, a questão é se serão dedicados ou “extra” multifuncionais como o MI-35 M. Também acho que 12 unidades é um numero pequeno de vetores, porem esta é a primeira compra de materiais bélicos de alta tecnologia e poder de fogo que efetuamos com os russos, e esta servira de vitrine para as futuras aquisições, acabando com o preconceito gerado pela mídia ocidental sobre os produtos Russos.
    Os MI-35 M trouxeram a FAB á um novo nível no que se diz a aviação de ataque...

    Os EC-725 cumprirão sua função muito bem dentro das três forças, porem em minha opinião existiam melhores opções e a menores custos como o Mi-17-1V, mas com certeza foi uma excelente aquisição visto as ótimas qualidades do EC-725 e da parceria estratégica como um todo com a França.
    Um grande abraço Bruno Fernando...

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  6. SantaCatarinaBR - Chegam mais três helicopteros Mi-35M para a FAB (Jornal da REDE)
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    Reportegem exibida dia 22/10/2010 no Jornal da REDE.
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    Novamente o gigante Antonov pousa no aeroporto de Porto Velho com helicopteros e equipamentos para a FAB
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    http://www.youtube.com/watch?v=4SrcVh3wHxg

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  7. Olá, excelente análise. Mas me vem uma dúvida: qual versão seria a melhor? O Mi-35M ou o SuperHind Mk. V?

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  8. Rob. Jr. No caso em questão o Mi-35 M leva um pouco de vantagem, visto que ele possui toda a experiência adquirida com anos de operação dos Mi-24, que teve como resultado os aprimoramentos integrados nesta ultima versão. Já o SuperHind Mk.V é uma adaptação do Mi-24, mas possui de certa forma toda a modernidade que o Mi-35 M, porem este ultimo é um projeto original, que carrega com sigo inovações próprias conseguidas com décadas de operação ...
    Mas isto não desmerece esta nova versão sul-africana, que possuirá avionicos e armamentos fantásticos...
    Um grande abraço Rob. Jr...

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  9. A versão Africana apresentou muitos problemas, além de ser uma modernização de helicopteros antigos, a Rostvertol não garante o Up-grade Sul-Africano um exemplo foi o Azerbaidjão que contratou a ATE pra modernizar seus Mi-24 pro padrão MK.III, e teve muitos problemas a maioria dos equipamentos instalados a bordo não funcionaram corretamente segundo algumas fontes houve um desgaste muito mais rápido das peças, o resultado o Azerbaidjão decidiu por encomendar 36 novos Mi-35M da Russia no final os próprios militares do país consideraram esse muito superior a versão Sul-Africana.

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